Começo este post com um brilhante argumento:
‘Se os sem-abrigo aguentam, porque é que nós não aguentamos?’
Este senhor é Presidente do BPI, Banco Português de Investimento, uma instituição
bancária, que em tempos negros como este em que vivemos, teve um lucro anual de
249 milhões de euros, qualquer coisa como o equivalente a 498.000.000 de minis.
E VAI ISOLADO PARA O
GOLO!
Tal como diz o Griséu Kross, eu ás vezes também acho que
tenho uma inteligência acima da média.
Posso aguentar com a austeridade, mas não aguento é com
isto!
Segundo um estudo da Universidade de Cambridge no Reino
Unido, publicado na revista cientifica ‘Lancet’ em 2011, a austeridade na
Grécia levantou uma grave crise social no país, fazendo disparar a taxa de suicídios
em 17%, aumentando também a violência e os homicídios, e quase duplicando os
assaltos!
Aumentaram também os casos de depressão, prostituição e o
consumo de drogas aumentou também em cerca de 20% no caso da heroína.
Frnande, va reflecte la, tu consegues: ´(…) eles estão la, estão
vivos’.
Vamos então fazer um pequeníssimo resumo do que foi a
vida deste rapazito:
De acordo com o Wikipedia, Fernando Ulrich provém de uma família
ligada ao comércio bancário e á arquitectura. O avô foi administrador do Banco
de Portugal e o pai foi director da Tabaqueira, empresa que pertencia ao
império empresarial Companhia União Fabril.
Estudou no Instituto Superior de Economia
da Universidade Técnica de Lisboa,
de 1969
a 1974,
mas sem terminar a licenciatura. Ainda estudante, entrou para a redacção
do Jornal Expresso onde veio a ser responsável entre 1973 e 1974 pela secção de Mercados
Financeiros.
Quer isto dizer que, esteve 5 anos na universidade e não
acabou a licenciatura. Ainda estudante, já era responsável pela secção de
Mercados Financeiros do jornal. Tacho after tacho, é agora presidente de uma
das maiores instituições bancarias do país.
Claro que isto não é um caso isolado como todos sabemos.
Numa notícia relacionada, sabe-se que a esposa deste brilhante caso de ascensão
profissional, fez carreira no jornalismo, até entrar para o PSD, onde foi responsável
pelo gabinete de comunicação desde 1979. Desde Abril de 2006, Diana Ulrich
integra o gabinete de apoio à Presidência da República.
É claro pois que estes aguentam.
Quanto a mim, fugi a tudo isto, ou tento, dia após dia,
fugir! Não deixo no entanto de ficar indignado com tais amostras de desrespeito
por quem realmente dá ao cabedal.
O Português aguenta a austeridade, aguenta.
Infelizmente.
Quando pensamos que já não há mais nada que nos surpreenda aparecem estes bacamartes e destroem a barreira da nossa noção de ridículo!
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