Lojas dos chineses.
Nascem em todo o lado, quando menos queremos e esperamos.
Quando fecham num sítio, reaparecem de novo noutro ali perto.
Surgem em qualquer buraco. As pessoas passam e dizem que aquilo fica mal ali.
São a ACNE das ruas.
Só que para esta não existe Clearasil. Existe ClearASAE, mas não é bem a mesma coisa.
Abriram há pouco tempo o 'El Corte Chinês' em Olhão, numa antiga fábrica, e em Faro ao que tudo indica compraram o antigo estádio do Farense, fontes dos griséus dizem que é para criarem a 'Maklo'.
Quem é que não fala mal das lojas dos chineses enquanto se encontra na fila para pagar um alicate, ou uma fada de porcelana? O leitor neste momento deve estar a convencer-se de que não possui nada das lojas dos chineses, mas as peúgas que a sua tia lhe ofereceu no seu aniversário dizem o contrário.
As peúgas e a bandeira de Portugal made in china que comprou no último mundial.
No mês passado fiz férias em Londres e comprei lá uma gravata, na loja de renome Marks & Spencer. Cheguei a Portugal e vi na etiqueta que era fabricada na China.
Perante isto e devido ao facto de Portugal estar praticamente a ser entregue à China, acho que já não falta muito para mudarmos o título deste blog para 起义的霉菌.
Uma familiar minha comprou uma cabeleira de carnaval e ficou com a cara queimada. Existem até indícios de que usam quimícos cancerígenos nas tintas dos tecidos, para que estes aguentem mais tempo.
O que é certo é que estas lojas deram novo significado ao provérbio: "O balato sai calo".
O relato que vos trago hoje passou-se neste Verão, num estabelecimento comercial anónimo gerido por indivíduos chineses. Quando digo anónimo não estou a brincar, a loja não tinha mesmo nome.
A Cláudia, minha namorada de momento, comprou um par de chinelos que usou numa noite durante cerca de 3 horas, e foi devolvê-los no dia a seguir, magoavam-na. Toda a sua vida tinha frequentado o dito estabelecimento, que nem sequer emitia facturas. No dia a seguir teve a infeliz ideia de os ir trocar.
Entrou na loja anónima e prontamente uma jovem asiática simpática apareceu ao balcão para a atender.
Cláudia: - Olá, boa tarde, eu queria fazer uma troca, por favor.
A jovem asiática imediatamente sacou de umas correntes com lâminas, que brandiu no ar e mudou de um ar simpático para um frio como a morte:
中文: - Nós não tlocal.
Brandia as correntes bem alto, fazendo o cabelo da Cláudia esvoaçar no ar. Os seus olhos, cor de sangue, reflectiam bem as suas intenções.
A Cláudia desviou-se de duas investidas das correntes enquanto explicava o sucedido, mas a chinesa não arredava pé. Quando acabou de dizer que não queria a devolução do dinheiro, apenas trocar por outros chinelos, já tinha levado com uma chicotada de raspão na orelha.
中文: - Nós não podemos tlocal os chinelos, polque depois não podemos voltal a vendê-los.
Cláudia: - Mas quando os produtos são trocados, são para ser dados como defeituosos, não são para ser postos à venda nov... - PUMBA mais uma chicotada, mesmo nas fontes! -
Neste momento aparece uma senhora idosa ao lado da Cláudia, a quem a 中文 prontamente troca um par de sapatos visivelmente usados.
Cláudia: - Olhe, desculpe, mas se não me troca -desvia-se da corrente- os chinelos vou ter de pedir o livro de reclamações.
É nesta altura que ao lado da 中文 se vê surgir numa núvem de fumo um Samurai furioso, evidentemente o gerente da loja.
-Nota: Toda a gente sabe que é assim que as lojas chinesas nascem, numa núvem de fumo, à ninja.
Battousai: - [Diz a esse insecto imundo que no meu império não se aceitam reclamações.] - traduzido do idioma mandarim.
中文: - Não aceitamos leclamações.
Dito isto o Samurai desfere um golpe certeiro e letal com a sua espada, que mutila a paciência da Cláudia e causa que esta caia prostrada no chão a esvair-se em nervos (a paciência, porque a Cláudia saíra então do estabelecimento).
Nesse mesmo dia contou-me o sucedido e foi aí que eu disse: - Esta 拉屎 não fica assim, 他媽的!
Respirei fundo, reuni todo o meu 'chi' e chamei a ASAE.
Mencionei que o estabelecimento em questão não emitia facturas, não tinha livro de reclamações e recusava trocas. Para especificar qual era a loja tive de conduzir até ao estabelecimento para apontar a morada, Rua General Teófilo da Trindade, nº xx, Faro, pois esta não tinha nome.
Poucos dias depois a loja estava fechada.
Poucos dias depois a loja estava aberta na rua ao lado (quando eu já andava eufórico a pensar que tinha derrotado o Samurai, surgiu numa nova nuvem de fumo na Rua de S. Luís).
E poucos dias depois estava fechada novamente. Desta vez por não pagar dívidas.
E vocês, griséus leitores, já tiveram necessidade de chamar a ASAE por algum motivo?
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Nascem em todo o lado, quando menos queremos e esperamos.
Quando fecham num sítio, reaparecem de novo noutro ali perto.
Surgem em qualquer buraco. As pessoas passam e dizem que aquilo fica mal ali.
São a ACNE das ruas.
Só que para esta não existe Clearasil. Existe ClearASAE, mas não é bem a mesma coisa.
Abriram há pouco tempo o 'El Corte Chinês' em Olhão, numa antiga fábrica, e em Faro ao que tudo indica compraram o antigo estádio do Farense, fontes dos griséus dizem que é para criarem a 'Maklo'.
Quem é que não fala mal das lojas dos chineses enquanto se encontra na fila para pagar um alicate, ou uma fada de porcelana? O leitor neste momento deve estar a convencer-se de que não possui nada das lojas dos chineses, mas as peúgas que a sua tia lhe ofereceu no seu aniversário dizem o contrário.
As peúgas e a bandeira de Portugal made in china que comprou no último mundial.
No mês passado fiz férias em Londres e comprei lá uma gravata, na loja de renome Marks & Spencer. Cheguei a Portugal e vi na etiqueta que era fabricada na China.
Perante isto e devido ao facto de Portugal estar praticamente a ser entregue à China, acho que já não falta muito para mudarmos o título deste blog para 起义的霉菌.
Uma familiar minha comprou uma cabeleira de carnaval e ficou com a cara queimada. Existem até indícios de que usam quimícos cancerígenos nas tintas dos tecidos, para que estes aguentem mais tempo.
O que é certo é que estas lojas deram novo significado ao provérbio: "O balato sai calo".
O relato que vos trago hoje passou-se neste Verão, num estabelecimento comercial anónimo gerido por indivíduos chineses. Quando digo anónimo não estou a brincar, a loja não tinha mesmo nome.
A Cláudia, minha namorada de momento, comprou um par de chinelos que usou numa noite durante cerca de 3 horas, e foi devolvê-los no dia a seguir, magoavam-na. Toda a sua vida tinha frequentado o dito estabelecimento, que nem sequer emitia facturas. No dia a seguir teve a infeliz ideia de os ir trocar.
Entrou na loja anónima e prontamente uma jovem asiática simpática apareceu ao balcão para a atender.
Cláudia: - Olá, boa tarde, eu queria fazer uma troca, por favor.
A jovem asiática imediatamente sacou de umas correntes com lâminas, que brandiu no ar e mudou de um ar simpático para um frio como a morte:
中文: - Nós não tlocal.
Brandia as correntes bem alto, fazendo o cabelo da Cláudia esvoaçar no ar. Os seus olhos, cor de sangue, reflectiam bem as suas intenções.
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A jovem 中文 quando lhe foi pedida uma troca. |
中文: - Nós não podemos tlocal os chinelos, polque depois não podemos voltal a vendê-los.
Cláudia: - Mas quando os produtos são trocados, são para ser dados como defeituosos, não são para ser postos à venda nov... - PUMBA mais uma chicotada, mesmo nas fontes! -
Neste momento aparece uma senhora idosa ao lado da Cláudia, a quem a 中文 prontamente troca um par de sapatos visivelmente usados.
Cláudia: - Olhe, desculpe, mas se não me troca -desvia-se da corrente- os chinelos vou ter de pedir o livro de reclamações.
É nesta altura que ao lado da 中文 se vê surgir numa núvem de fumo um Samurai furioso, evidentemente o gerente da loja.
-Nota: Toda a gente sabe que é assim que as lojas chinesas nascem, numa núvem de fumo, à ninja.
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它认为我们不接受要求的顾客。 |
Battousai: - [Diz a esse insecto imundo que no meu império não se aceitam reclamações.] - traduzido do idioma mandarim.
中文: - Não aceitamos leclamações.
Dito isto o Samurai desfere um golpe certeiro e letal com a sua espada, que mutila a paciência da Cláudia e causa que esta caia prostrada no chão a esvair-se em nervos (a paciência, porque a Cláudia saíra então do estabelecimento).
Nesse mesmo dia contou-me o sucedido e foi aí que eu disse: - Esta 拉屎 não fica assim, 他媽的!
Respirei fundo, reuni todo o meu 'chi' e chamei a ASAE.
Mencionei que o estabelecimento em questão não emitia facturas, não tinha livro de reclamações e recusava trocas. Para especificar qual era a loja tive de conduzir até ao estabelecimento para apontar a morada, Rua General Teófilo da Trindade, nº xx, Faro, pois esta não tinha nome.
Poucos dias depois a loja estava fechada.
Poucos dias depois a loja estava aberta na rua ao lado (quando eu já andava eufórico a pensar que tinha derrotado o Samurai, surgiu numa nova nuvem de fumo na Rua de S. Luís).
E poucos dias depois estava fechada novamente. Desta vez por não pagar dívidas.
E vocês, griséus leitores, já tiveram necessidade de chamar a ASAE por algum motivo?